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Degradação térmica do aço inoxidável

    Degradação térmica refere-se ao fenômeno pelo qual aço inoxidável perde suas propriedades benéficas devido à exposição prolongada a altas temperaturas. Esse processo representa um risco significativo para os sistemas que utilizam tubos de aço inoxidável e acessórios. A exposição prolongada a altas temperaturas altera fundamentalmente a estrutura interna do metal, uma mudança que diminui a resistência mecânica e reduz resistência à corrosão.

    O que é degradação térmica?

    A degradação térmica NÃO é o mesmo que fusão. Em vez disso, envolve mudanças metalúrgicas lentas dentro do metal sólido. Essas mudanças ocorrem principalmente entre 400 ℃ e 900 ℃ (750 ℉ e 1650 ℉). A alta temperatura faz com que certos elementos se movam e precipitem. Esse movimento forma novas fases frágeis. Consequentemente, o metal perde sua resistência e ductilidade originais.

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    Principais mecanismos de degradação térmica

    Vários mecanismos distintos levam à perda da integridade do material. Em condições operacionais de alta temperatura, esses processos ocorrem frequentemente de forma simultânea.

    Formação da Fase Sigma

    A fase sigma (σ) é um composto intermetálico frágil rico em cromo e molibdênio.Esta fase se forma lentamente em austenítico e aços inoxidáveis duplex.A fase σ forma-se normalmente numa faixa de temperatura entre 600 °C e 900 °C (1112 °F e 1650 °F). Sua formação reduz significativamente a resistência do material e aumenta o risco de fraturas por impacto.

    Fragilização a 475 °C

    Este fenômeno afeta principalmente os aços inoxidáveis ferríticos e duplex. Quando os materiais são expostos por longos períodos a temperaturas próximas a 475 °C (885 °F), os átomos de cromo se acumulam na matriz metálica. Esse acúmulo aumenta significativamente a dureza do material, mas, ao mesmo tempo, torna o aço extremamente frágil à temperatura ambiente. Essa fragilidade representa riscos durante as operações de manutenção e inspeção.

    Precipitação de carboneto

    A precipitação de carboneto é comumente referida como sensibilização. Afeta principalmente os aços inoxidáveis austeníticos, tais como 304.Na faixa de temperatura de 450 °C a 850 °C, os carbonetos de cromo se formam ao longo dos limites dos grãos. Esse processo esgota o cromo do metal circundante, fazendo com que as regiões empobrecidas em cromo percam sua camada de passivação. Consequentemente, o aço se torna altamente suscetível a corrosão intergranular.

    MecanismoSéries afetadasFaixa de temperaturaEfeito primário
    fase σAustenítico, Duplex600 °C a 900 °C (1112 °F a 1650 °F)Fragilidade grave
    Fragilização a 475 °CFerrítico, Duplex≤ 475 °C (885 °F)Aumento da dureza, perda de ductilidade
    Precipitação de carbonetoAustenítico (304, 316)450 °C a 850 °C (840 °F a 1560 °F)Suscetibilidade à corrosão intergranular

    Efeitos da degradação térmica em sistemas de tubulação

    A fragilização induzida pela fase σ limita a capacidade de flexão do material, tornando o aço inoxidável propenso a rachaduras. Qualquer impacto mecânico inesperado pode causar falha imediata.

    Carbureto A sensibilização induzida pela precipitação reduz significativamente a resistência à corrosão. As áreas afetadas tornam-se suscetíveis à erosão química, levando à deterioração prematura. corrosão por pite e falhas em tubulações de processo.

    A degradação térmica reduz a vida útil esperada do equipamento, exigindo a substituição prematura de componentes e aumentando significativamente os custos de manutenção a longo prazo.

    Falhas em linhas de alta pressão ou alta temperatura representam riscos à segurança. Manter a integridade estrutural é essencial para uma operação segura.

    Seleção de materiais e mitigação

    • Graus de baixo carbono:
      304L e 316L As notas são recomendadas. letra “L” após a nota denota baixo teor de carbono. Isso minimiza a precipitação de carboneto, reduzindo assim o risco de sensibilização durante a soldagem ou serviço em alta temperatura.
    • Grades estabilizadas:
      Notas como 321 e 347 contêm elementos estabilizadores (titânio ou nióbio). Esses elementos formam preferencialmente carbonetos, impedindo a formação de carbonetos de cromo prejudiciais.
    • Controle de aço duplex:
      Os aços duplex exigem um controle rigoroso da fabricação para limitar o teor de ferrita, minimizando o risco de formação da fase σ.

    Estratégias de prevenção em tubulações de alta temperatura

    EstratégiaTipo de componenteAção de mitigação
    Escolha do materialTubos, conexões, flangesUse graus de baixo carbono (“L”) ou estabilizados
    SoldagemJuntas soldadasUtilizar métodos especializados de soldagem com baixa entrada de calor
    Tratamento térmicoComponentes fabricadosRecozimento de solução pós-soldagem para redissolver carbonetos
    DesignEstrutura do sistemaEvite longos tempos de espera em faixas de temperatura críticas

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